terça-feira, 25 de março de 2008

DIÁRIO DOC - DESABAFO FINAL

Vilã por dois minutos ou Onde há dinheiro não há amigo
Ter, 25/03/08 por participante categoria Geral

Assistiram ao programa de ontem à noite? Eu sim.
E aprendi algo novo sobre Gy.
Que ela não é falsa como a tal nota de quinze reais.
Mas fria.
E evasiva. Desde sua primeira resposta (imprecisa) ao Bial.
Então Gy ouviu (e viu) novamente de minha boca a mesma verdade que lhe lancei há um mês atrás: que colhe os lucros mas não assume os prejuízos. E foi fria. E boa nas desculpas. Quase me convenceu quando disse que eu (?) a deixava “triste”. Conseguiu alterar-se pouco no tom de voz, e a ‘máquina da verdade’ mostrou claro.
Mas momentâneo.
Porque na seqüência chorou por alguns minutos no banheiro, desejou o colo de mãe, e quando Rafinha lhe perguntou como estava, respondeu simplesmente: “Estou feliz”.
A velha e cômoda máxima da vitimização, da “coitadização” (me permito neologismos quando o assunto é Gyselle).
Então me pergunto: quem ouviu o que Gy disse durante minha discussão com Fernando? “Opa! É o jeito dele!”

Quem ouviu seu conselho de amiga me inflamando quando a alertei sobre Felipe no quarto do líder após o paredão da luva vermelha? “Vá lá e fale com ele!”
Quantas vezes ela me disse que ‘estaria do meu lado até o fim’ (desde o dia no hidrospa em que citei o ‘general degolado’, até o show do Capital em que cantou: “por você eu vou esperar“)?
Não falou por obrigação.
Mas por interesse e conveniência.
Por frieza pura.
Gy foi calculista.
Fez-me acreditar que éramos parceiros e jogávamos juntos.
Fez-me trabalhar por ela o tempo todo.
Beneficiou-se e deixou para o ‘ursão’ o serviço que considera “sujo”: a culpa por apontar problemas, diferenças e conflitos durante o jogo.

Depois saiu à francesa, amassando-me feito papel-jornal de baguete, daqueles bem engordurados, e jogou no lixo.
Trabalhou generosamente para que de repente nossa amizade ficasse insustentável, como que planejasse “me estranhar depois das dez”.
Enfim, tudo tem seu preço, e é possível que hoje ela pague o dela, não levando o milhão.
E disso Gy não poderá me acusar. Nem por dois minutos.
Aqueles que acompanharam nossa história perceberam meu esforço contínuo em construir com essa mulher-rendeira uma história de amizade sincera, desde o primeiro instante. Em protegê-la, fazê-la falar de si, ser-lhe boa companhia nas festas, nos bolos e no sono, provocar-lhe risadas gostosas, estimulá-la para que revelasse ao mundo seu encantamento cajuíno. E assim, lado-a-lado, chegaríamos à reta final.
Mas algo aconteceu no meio disso, e carrego no peito uma dúvida: que tipo de perigo lhe ofereci? Por que me trataste como leproso? Por que agora generaliza dizendo que eu a deixava ’triste’ (num dia tenso de paredão) quando na verdade tanto a fiz feliz outros dias? Foi parte de sua estratégia desde o início e minha ingenuidade cega não me fez percebê-lo?
Então, hoje, com as decepções já superadas, desejo apenas que Gy seja plenamente feliz, porque jamais deixei de gostar-lhe.
E agora, do lado de fora, que possa finalmente permitir-se uma amizade verdadeira, sem interesses nem limites. Fiel na alegria e também na tristeza. Superando (e não evitando) os desafios que as relações humanas exigem para que se tornem saudáveis.


PS: Àqueles que não me compreendem habitualmente, explico aqui: isso não é “ataque à Gy” ou “clima de ressentimento”. É só mais uma opinião no meio de tantas outras, e uma visão do macro que se juntou ao micro, por parte de um jogador que, agora, vê o jogo pelo buraco da fechadura. Salve Nelson Rodrigues!

2 comentários:

Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação disse...

Simplesmente...

SEM COMENTÁRIOS.

Doc disse tudo e mais um pouco.

Amélie disse...

noooooossa..eu li.
queria ter postado no bloguinho..mas ainda bem que vc postou sabrinete..

psicogay pelo universo!!!!!